terça-feira, 21 de maio de 2013

pablo & os filmes: Coluna Innovare - Parte 3: O Mágico de Oz


Já não tem um remake recente chegando às locadoras do Mágico de Oz??? Não! Oz, Mágico e Poderoso (Oz: The Great and Powerful, 2013) imagina as origens dos principais personagens, por isso decidimos inovar o clássico de 1939, com algumas escolhas inusitadas – porém interessantes, no mínimo.
               
Na direção do novo longa escolhi  - Stephen Daldry que é conhecido por sua maestria em Billy Elliot, 2000 dirigiu Tão Forte, Tão Perto (Extremely Loud & Incredibly Close, 2011) – indicado ao Oscar de Melhor filme, mas o que me fez escolher Stephen foi sua delicada direção em As Horas (The Hours, 2002) que deu a Nicole Kidman o Oscar de Melhor Atriz, por sua interpretação fantástica de Virginia Woolf.
                Como Dorothy escolhi a competente Alice Englert, é uma atriz australiana mais conhecida por seus papéis como Rosa no filme Ginger & Rosa, 2012 e como Lena Duchannes no filme Dezesseis Luas (Beautiful Creatures, 2013). Alice é filha da diretora Jane Campion, e o cineasta Colin Englert.
                Para o Todo-Poderoso Mágico de Oz escolhi Christopher Walken, maduro, versátil desde empresário assassino em Batman – O Retorno (Batman Returns, 1992), passando por pai de Leonardo Dicaprio em Prenda-Me Se For Capaz (Catch Me If You Can, 2002) até marido apaixonado em Hairspray Em Busca da Fama (Hairspray, 2007) entre outros muitos papéis excêntricos que o veterano tira de letra.
                Glinda com toda sua classe e doçura oferece a Dorothy uma luz em sua busca, por isso Jessica Chastain, que vem de iluminada com suas grandes atuações em A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, 2012), Histórias Cruzadas (The Help, 2011), creio que seja a melhor escolha dessa inovação de elenco, desconsiderando a clara a semelhança física das atrizes.

E Bruxa do Oeste??? – só pude pensar em Lana Parrilla, que atualmente interpreta a Evil Queen na série Once Upon a Time – desde o início da série arrebatou a maior parte dos fãs, com sua inescrupulosa atuação de Rainha Má, é mais ou menos um efeito Darth Vader em Star Wars – não dá vontade alguma de torcer pelos mocinhos.
De espantalho inteligente e descerebrado vemos um pouco de Johnny Deep, não? Eu sim. Uma das minhas primeiras escolhas, pois seu trabalho em Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) foi muito bom, mas é com Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990) que talvez o Espantalho se pareça e certamente com Jack Sparrow em Piratas do Caribe (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003) que a escolha do espantalho tenha sido inspirada. Para o bravo Leão lembrei de Mike Myers como O Gato (Dr. Seuss' The Cat in the Hat, 2003) e sua sátira de James Bond – Austin Powers que correm rumores que terá uma continuação – nada confirmado ainda. Homem Lata sem coração que arrancará muitos suspiros só de aparecer na tela, estou falando de Ryan Gosling, vindo de alguns filmes cults muito interessantes como A Passagem (Stay, 2003), Drive 2011 e Tudo pelo Poder (The Ides of March, 2011) o rapaz ganha o papel de Homem de Lata.
No elenco original Judy Garland – Dorothy/ Frank Morgan – Mágico de Oz/ Ray Bolger – Espantalho/ Bert Lahr – Leão/ Jack Haley - Homem de Lata/ Billie Burke – Glinda/ Margaret Hamilton - Bruxa do Oeste e dirigidos por Victor Fleming.
Assim chega ao fim mais uma inovação. Assista Oz, Mágico e Poderoso (Oz: The Great and Powerful, 2013), cumpre o que promete.
Se gostar ou não dê sua opinião sobre a coluna.
Kelly Lima




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