quarta-feira, 29 de maio de 2013

pablo & os filmes: Coluna Innovare - Parte 4: Eduardo e Mônica

“Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?”


                Vamos inovar um pouco –  Com o lançamento de Faroeste Caboclo na próxima sexta usamos outra música cinematográfica do Legião Urbana, Eduardo e Mônica, lançada em Junho de 1986, é certamente uma das mais famosas canções da banda brasiliense, já foi adaptada para uma peça teatral, uma campanha publicitária de uma operadora de telefonia em 2011 e agora servirá para a coluna Innovare.
                E pra inovar com estilo, escalei um elenco brazuca, começando pela direção do multi talento Selton Mello, com seu maravilhoso longa O Palhaço, 2011 – ele conta com a sensibilidade necessária para essa improvável linda história de amor escrita por Renato Russo. Dirigiu a série Sessão de Terapia, do canal GNT.

                Cara de moleque e talento de qualidade? Aposto em Bruno Gagliasso como Eduardo, carreira curta de cinema, maior destaque em participações nas novelas Globais, porém poderá surpreender na comédia romântica Mato Sem Cachorro, com lançamento para julho deste ano, pelo menos, o trailer diverte. Para menina descolada fã de Caetano e Godard, Guta Stresser – a Bebel do seriado e filme A Grande Família, a moça demonstrou talento de sobra no filme Nina, 2004 e esteve em mais algumas produções nacionais, daria conta do recado sem sombra de dúvida.
                Para as outras participações como o “Cara do cursinho” o jovem Kayky Brito seria minha opção. Gente esquisita da festa? A fantástica Grace Gianoukas, do Terça Insana – para quem não assistiu, corre pro You Tube, é muito bom, pra rir sem parar. De avô parceiro de jogos de futebol de botão o maravilhoso Paulo José, que certo conta com a maior carreira cinematográfica de todas minhas escolhas, atuou em mais ou menos umas 90 produções, entre novelas, filmes, peças de teatro – é pra fechar com chave de ouro.
                Ia adaptar para um elenco estrangeiro, mas fã de cinema nacional creio que estaríamos bem representados com minhas escolhas. Não sei vocês, mas eu estou ansiosa para Faroeste Caboclo, fica a torcida para que eles possam expressar o que Renato Russo significou para muitas gerações. Pra quem quiser ter uma trilha sonora, segue aí o link da canção “adaptada”.
                Por hoje é só pessoal.
Até a próxima semana.
                Kelly Lima


terça-feira, 21 de maio de 2013

"I Shall Be Released" - Alan Cumming - Any Day Now, 2012


Selah Sue

pablo & os filmes: Coluna Innovare - Parte 3: O Mágico de Oz


Já não tem um remake recente chegando às locadoras do Mágico de Oz??? Não! Oz, Mágico e Poderoso (Oz: The Great and Powerful, 2013) imagina as origens dos principais personagens, por isso decidimos inovar o clássico de 1939, com algumas escolhas inusitadas – porém interessantes, no mínimo.
               
Na direção do novo longa escolhi  - Stephen Daldry que é conhecido por sua maestria em Billy Elliot, 2000 dirigiu Tão Forte, Tão Perto (Extremely Loud & Incredibly Close, 2011) – indicado ao Oscar de Melhor filme, mas o que me fez escolher Stephen foi sua delicada direção em As Horas (The Hours, 2002) que deu a Nicole Kidman o Oscar de Melhor Atriz, por sua interpretação fantástica de Virginia Woolf.
                Como Dorothy escolhi a competente Alice Englert, é uma atriz australiana mais conhecida por seus papéis como Rosa no filme Ginger & Rosa, 2012 e como Lena Duchannes no filme Dezesseis Luas (Beautiful Creatures, 2013). Alice é filha da diretora Jane Campion, e o cineasta Colin Englert.
                Para o Todo-Poderoso Mágico de Oz escolhi Christopher Walken, maduro, versátil desde empresário assassino em Batman – O Retorno (Batman Returns, 1992), passando por pai de Leonardo Dicaprio em Prenda-Me Se For Capaz (Catch Me If You Can, 2002) até marido apaixonado em Hairspray Em Busca da Fama (Hairspray, 2007) entre outros muitos papéis excêntricos que o veterano tira de letra.
                Glinda com toda sua classe e doçura oferece a Dorothy uma luz em sua busca, por isso Jessica Chastain, que vem de iluminada com suas grandes atuações em A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, 2012), Histórias Cruzadas (The Help, 2011), creio que seja a melhor escolha dessa inovação de elenco, desconsiderando a clara a semelhança física das atrizes.

E Bruxa do Oeste??? – só pude pensar em Lana Parrilla, que atualmente interpreta a Evil Queen na série Once Upon a Time – desde o início da série arrebatou a maior parte dos fãs, com sua inescrupulosa atuação de Rainha Má, é mais ou menos um efeito Darth Vader em Star Wars – não dá vontade alguma de torcer pelos mocinhos.
De espantalho inteligente e descerebrado vemos um pouco de Johnny Deep, não? Eu sim. Uma das minhas primeiras escolhas, pois seu trabalho em Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) foi muito bom, mas é com Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990) que talvez o Espantalho se pareça e certamente com Jack Sparrow em Piratas do Caribe (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003) que a escolha do espantalho tenha sido inspirada. Para o bravo Leão lembrei de Mike Myers como O Gato (Dr. Seuss' The Cat in the Hat, 2003) e sua sátira de James Bond – Austin Powers que correm rumores que terá uma continuação – nada confirmado ainda. Homem Lata sem coração que arrancará muitos suspiros só de aparecer na tela, estou falando de Ryan Gosling, vindo de alguns filmes cults muito interessantes como A Passagem (Stay, 2003), Drive 2011 e Tudo pelo Poder (The Ides of March, 2011) o rapaz ganha o papel de Homem de Lata.
No elenco original Judy Garland – Dorothy/ Frank Morgan – Mágico de Oz/ Ray Bolger – Espantalho/ Bert Lahr – Leão/ Jack Haley - Homem de Lata/ Billie Burke – Glinda/ Margaret Hamilton - Bruxa do Oeste e dirigidos por Victor Fleming.
Assim chega ao fim mais uma inovação. Assista Oz, Mágico e Poderoso (Oz: The Great and Powerful, 2013), cumpre o que promete.
Se gostar ou não dê sua opinião sobre a coluna.
Kelly Lima




terça-feira, 14 de maio de 2013

pablo & os filmes: Coluna Innovare - Parte 2: Star Wars (Guerra nas E...

         
  Como brincar de substituir o elenco de Star Wars? Eu tentei...

  Em tempos que a Disney comenta sobre Star Wars VII, que haverá participações do elenco original, não poderíamos deixar de lado esse mais do que clássico filme de ficção cientifica.

Todos conhecem a história, né? Luke era apenas um jovem quando seu tio compra dois robôs e ele recebe uma estranha mensagem da Princesa Léia para o jedi Obi-Wan Kenobi. No decorrer da história, conhecemos o melhor vilão de todos os tempos, meu personagem favorito e de muitos cinéfilos.
Para nosso querido Luke Skywalker, escolhi o talentoso Garrett Hedlund, que estreou em Tróia (Troy, 2004) e chamou a atenção de todos em Tron – O Legado como Sam Flynn e mostrou seu talento em Na Estrada (On the Road, 2012), bom ator ainda em desenvolvimento hollywoodiano...
Como Princesa Léia Organa, a meiga e talentosa Mia Wasikowska, representaria muito bem a personagem rebelde que Carrie Fisher nos apresentou. Pode ser vista em excelentes atuações em Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right , 2010), Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) Jane Eyre, 2011, Albert Nobbs, 2011 e aguardamos ansiosos sua participação no thriller que estrela com Nicole Kidman o drama - thriller  Segredos de Sangue (Stoker, 2013). E seu futuro par romântico Han Solo, Josh Duhamel daria conta do recado, como o mercenário que luta ao lado de Chewbacca na fantástica nave Millenium Falcon, com humor ácido e pontual. Josh Duhamel é conhecido como Danny McCoy da série Las Vegas, no cinema atuações marcantes na franquia Transformers, nas comédias românticas Quando em Roma (When in Rome, 2009) e Juntos Pelo Acaso (Life as We Know It, 2010) e agora com os recentes Fogo contra Fogo (Fire with Fire, 2012) e em Um Porto Seguro (Safe Haven, 2013).
Para Ben Obi-Wan Kenobi, mentor de Luke, Russell Crowe poderia voltar a ser um dos mocinhos, após interpretar Javert no musical Os Miseráveis (Les Misérables, 2012) e esteve em quase todos os filmes de Ridley Scott. Como subordinado de Lord Vader Grand Moff Tarkin, ninguém menos que Gary Oldman, que arrasou (como sempre) no último clipe de David Bowie e arrebenta em sua participação na saga Harry Potter, como Sirius Black.    



Não poderiam faltar os simpáticos robôs C-3PO e R2-D2, para o falante e excêntrico C-3PO - Alan Cumming, que aos poucos tornou seu personagem na série The Good Wife coadjuvante para principal, no cinema interpreta o Noturno na franquia X-Men, está fabuloso no drama Any Day Now e especialmente de Game of Thrones o Sr. Peter Dinklage que combinaria com a personalidade de R2-D2 que agora também fará parte do elenco de X-Men Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past, 2014).
Uma novidade na coluna é buscar um diretor para o clássico inovado, para “substituir” George Lucas, acredito que Ridley Scott executaria e cumpriria as expectativas de ficção científica.
Escrever sobre elenco de Star Wars e não falar sobre Darth Vader, quase impossível, achar alguém para substituir o insubstituível, por isso Lord Vader não será inovado.
            Essa semana é isso, obrigada pela colaboração de todas as pessoas que pedi opiniões e discuti algumas inovações, hehe.
            Até mais.

            Kelly Lima

quarta-feira, 8 de maio de 2013

pablo & os filmes: Coluna Innovare - Parte 1: DUNA



Conforme o dicionário Michaelis a palavra Innovare é onde a palavra INOVAR deriva – aparece da seguinte forma: inovar
(lat innovare) 1 Fazer inovações, introduzir novidades em (leis, costumes, artes etc.). 2 Produzir algo novo, encontrar novo processo, renovar: Inovar a execução de um trabalho.
A partir dessa ideia é que é fundada a coluna INNOVARE, buscamos filmes clássicos, filmes que marcaram nossa história como cinéfilos e os introduzimos nos dias atuais com um elenco que pode substituir, ou na nossa visão chegar perto da atuação do original.
Foi inspirada em uma antiga coluna da falecida Revista SET, que “brincava” com essa ideia renovando atores e atrizes em filmes de destaque.
Sugestões e criticas são bem vindas, esperamos que curtam a ideia.

Para estreia da nova coluna escolhi Duna, 1984 para isso repaginei esse clássico sci-fi, de 1984, com atores que poderiam interpretar os personagens de forma bem eficiente.
Pra quem não viu, vale muito a pena, é sem sombra de dúvida um dos melhores filmes de David Lynch. A história que se passa no futuro, gira em torno da família Atreides, que muda de planeta para servir aos propósitos do Imperador, com a possibilidade de Paul Atreides, herdeiro do clã ser o “escolhido”, o Kwisatz Haderach – divindade que pode ser mais poderoso do Universo, tudo isso através de manipulação genética. Isso e muito mais.
Adaptação do livro Duna, de Frank Herbert que ao publicar esse livro em 1965, não foi levado a sério – hoje o livro é “adaptado” por gerações, filmes como Matrix, Star Wars, a série Game of Thrones,  seguem os passos de Duna.
Para interpretar o corajoso Paul Atreides, que passará por provações até que encontre seu destino e amadureça com todos os acontecimentos no filme, Zach Efron é a minha escolha, tem grande potencial de atuação, mesmo saindo de High School Musical, acredito que tem talento. Para a mãe de Paul, Lena Heady – com atuações marcantes ela seria uma Bene Bessirit e tanto.
Duque Atreides, pai de Paul deve ser alguém misterioso e pelo pouco que assisti de True Blood - Stephen Moyer, que na série interpreta Bill Compton, passa isso, uma segurança obscura, cheia de segredos e planos dentro de planos, como o livro.
Para o vilão Barão Harkonnem escolhi Benicio Del Toro, talvez por interesse de vê-lo em papéis tão bons quanto em 21 Gramas, em que o mal é tão bem representado.
O Imperador Shaddam IV, estrategista nato de situações, vive em cima do muro, não sabe se é bom ou ruim – conto com David Strathairn, pois em Alphas como Dr. Lee Rosen é isso sempre, escolhendo o melhor para si, sendo egoísta e manipulador. Sua filha Princesa Irulan que precisa ser uma participação marcante e ao mesmo tempo com classe, AnnaSophia Robb cumpriria essa tarefa.


Para o sobrinho do Barão que na versão original foi bem interpretada por Sting, escalo Justin Timberlake, que já mostrou em filmes como Alpha Dog e Curvas da Vida, que é um ótimo ator. No papel de Gurney Halleck, o guerreiro espadachim trovador interpretado pelo Professor Xavier, quero dizer, Patrick Stewart na versão original, acredito que possa ser substituído por Michael Fassbender, que já demonstrou seu valor como ator consagrado em Hollywood.

Na versão original temos os seguintes atores e atrizes em seus respectivos personagens: Kyle MacLachlan - Paul Atreides, Francesca Annis - Lady Jessica Atreides, Jürgen Prochnow - Duque Leto Atreides, Kenneth McMillan - Barão Vladimir Harkonnen, Virginia Madsen - Princesa Irulan Corrino, Sting - Feyd-Rautha Harkonnen, Patrick Stewart - Gurney Halleck, e José Ferrer - Padishah Imperador Shaddam IV.

Fica a dica: quem não assistiu, assista – quem já assistiu – reprise, porque vale cada minuto.

Até mais.

Kelly Lima